Carolina Beatriz Ângelo (1878 – 1911)
Foi a primeira do seu tempo em muitas
coisas. A primeira médica a operar no Hospital São José em Lisboa,
a primeira mulher a ser considerada “chefe de família”, e
sobretudo, a primeira mulher a votar em 1911! Sufragista, feminista, e muito à
frente da época em que viveu.
Florbela Espanca (1894 – 1930)
Com uma vida conturbada e cheia de
sentimento, Florbela Espanca foi uma das maiores poetisas do nosso país. Na sua
curta vida, escreveu alguns dos mais belos poemas
e contos que nos ficaram na memória, importantes pelo seu conteúdo lírico,
feminino.
Maria Helena Vieira da Silva (1908 – 1992)
Mais conhecida pelo seu apelido, Vieira da
Silva foi uma pintora, ilustradora e escultora portuguesa. Tendo
em muito influenciado a arte portuguesa com a sua própria corrente artística,
mantinha-se fiel a si mesma, não seguindo outras correntes com as quais
convivia. Casou com o também artista Arpad Szenes, com quem compartilhou
projetos de arte.
Brites de Almeida (1350)
Foi uma figura lendária,
a nossa Padeira de Aljubarrota. Considerada uma heroína na Batalha de
Aljubarrota, contra as forças castelhanas. Segundo a História,
Brites ficou conhecida por ter morto 7 castelhanos que estavam escondidos num
forno de pão, apenas com a sua pá de padeira.
Amália Rodrigues (1920 – 1999)
Tornou-se a Rainha do Fado, e é tomada como
uma das embaixadoras do fado no mundo. O
legado de Amália ainda hoje é amplamente considerado e adorado por todos, tal
era o seu talento. Hoje em dia, podemos ouvi-la pelas ruas de Lisboa
(principalmente nos Santos Populares) e prestar homenagem no Panteão Nacional,
onde está sepultada.
Beatriz Costa (1907 – 1996)
Atriz e ícone da cultura popular, ficou
famosa com o filme “A Canção de Lisboa”, onde atuou ao lado de
Vasco Santana e António Silva. Protagonizou outros filmes de culto portugueses,
como a “Aldeia da Roupa Branca”, que foi o seu último filme. A partir de 1960
começa a viajar pelo mundo, e a conhecer personalidades importantes como
Salvador Dali, Greta Garbo e Edith Piaf. Depois das viagens dedica-se também a
escrever sobre a sua vida fabulosa, enquanto viva no Hotel
Tivoli, em Lisboa.
Sophia de Mello Breyner Andresen (1919 – 2004)
Escritora e poetisa, foi
a primeira mulher a receber o Prémio Camões, que é para a
literatura portuguesa o que o Prémio Nobel é para a paz. Para além da sua
lírica, escreveu muitos contos belos e importantes para os mais novos, como “A
Menina do Mar”, “O Cavaleiro da Dinamarca” e “A Fada Oriana”. Desde 2014 que
está no Panteão Nacional e os seus poemas continuam por aí, e a ser lidos por
todos.
Rosa Mota (1958)
É uma ex-atleta portuguesa, conhecida
principalmente por ser campeã a nível olímpico, europeu e mundial na maratona.
Representou o país nos jogos olímpicos, e foi considerada a melhor
maratonista de sempre! O povo português refere-se carinhosamente
a Rosa como “a nossa Rosinha”, considerando-a das atletas mais importantes do
século XX.
Eunice Muñoz (1928)
Vinda de uma família de atores, Eunice Muñoz
é uma das melhores atrizes portuguesas de sempre. Atuou em teatro, cinema e
televisão, a sua biografia é vasta e (quase) infinita, cheia de talento por
todos os lados. É uma personalidade muito querida no país, sendo por todos
respeitada e elogiada.
Elvira Fortunato (1963)
A mulher mais jovem da nossa lista,
é uma brilhante cientista e especialista a nível mundial na engenharia
eletrónica de papel. Desenvolveu o primeiro transístor à base de
papel, assim como memórias, ecrãs, baterias e mais. Em 2010, recebeu o título
de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Como deves saber existiram mais figuras
femininas históricas que marcaram o mundo graças às suas vidas e feitos
extraordinários. Desafiamos-te a enriquecer os teus conhecimentos, para isso
clica AQUI!
Salientamos ainda, a enfermeira inglesa
Florence Nightingale (1820-1910) que se destacou pelas boas práticas implementadas na saúde pública tão importantes nas nossas vidas.
Florence Nightingale (1820-1910) que se destacou pelas boas práticas implementadas na saúde pública tão importantes nas nossas vidas.
Na escola de Nightingale já se ensinavam boas práticas de controlo da
infeção, e que ainda hoje vigoram e são usadas, por exemplo, no combate
ao coronavírus, como a lavagem frequente das mãos e a triagem, com a
separação física de doentes por grau de gravidade, para que se lhes
preste os cuidados de acordo com o estado que apresentam (excerto do artigo "Florence Nightingale: feitos e polémicas da “padroeira” dos enfermeiros", da revista Visão que poderás ler AQUI)
Podes consultar a biografia da enfermeira Florence Nightingale AQUI e outras que também se encontram disponíveis no mesmo acesso. Também poderás consultar as biografias disponíveis na página da BE EBPALM alojada no nosso blogue.
Agora, chegou a tua vez! Qual é a figura
pública que mais admiras?! Partilha-a connosco!!! Podes enviar para o email das bibliotecas Ler e Cri@r bibliotecas.aec@gmail.com
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