sábado, 2 de maio de 2020

Dia da Mãe - 3 de maio


Amanhã, comemoramos o Dia da Mãe. 

Sabes porque razão se comemora este dia? 

Conheces a sua história?

Podes ouvir a história neste vídeo:


Em Portugal, o Dia da Mãe começou por ser comemorado a 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, ou seja, o dia de Nossa Senhora como mãe.
A data foi alterada para o primeiro domingo de maio na década de 1970 e ainda hoje se mantém.
Todos os países comemoram o Dia da Mãe, mas a data varia consoante o país:



Podes ouvir esta linda história...
Também podes escolher um livro que tenhas em casa e ler uma história para a tua mãe ou até pedir-lhe que te conte, com todo o carinho, uma história do vosso agrado.

Mais sugestões:
um desenho, um poema da tua autoria, uma refeição especial (pequeno-almoço especial, almoço...).
  

Podes ler um poema à tua mãe...  

     


Também podes cantar uma canção!
Gostas desta?

Mais poemas para o Dia da Mãe...

Poema à Mãe, de Eugénio de Andrade


No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.

Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.

Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;

Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;

Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

Poema "Porque os outros se mascaram mas tu não", de Sophia Mello Breyner Andresen


Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.

Oferece ainda um coração em origami. Podes utilizar papel de revista ou outro que tenhas em casa. Só precisas de cortar a folha na formato de um quadrado. É muito fácil!
Vê o vídeo ou segue o esquema.







O objetivo deste dia é dar mais atenção à importância das mães, pensar nelas, conversar, oferecer presentes e descobrir novas maneiras de lhes dar felicidade!

1 comentário: